sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Saiba quais são os destaques do Rock in Rio nesta sexta-feira


A cantora Shakira Foto: Divulgação
O Globo (segundocaderno@oglobo.com.br)
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Divulgação
SHAKIRA: Hoje é até engraçado lembrar, mas quando a colombiana Shakira fez sua primeira investida no Brasil, por volta de 1996, as comparações mais frequentes eram com Alanis Morissette. A postura daquela menina de 19 anos que chegava com o hit “Estoy aqui” — agressivamente romântica, com longos cabelos negros e um violão na mão — de fato remetia à estrela americana da época. Mas nada como o tempo. Alanis passou, Shakira se reinventou e chegou a 2011 como uma das artistas pop de maior evidência no mundo. Loura, desinibida e com perfeito domínio dos quadris e dos mecanismos do pop (quem ouvir “Loca”, um dos seus mais recentes sucessos, poderá entender o poder dessa combinação), ela é hoje a mais consistente e bem-acabada estrela musical que o mercado latino produziu para consumo planetário — acima até mesmo de Ricky Martin e Jennifer Lopez. Hoje, o Rock in Rio inteiro vai parar para ver Shakira passar.
BURAKA SOM SISTEMA: Fundado em Portugal em 2006, o Buraka Som Sistema é responsável por uma incrível e inusitada fusão de batidas techno com o kuduro angolano. Um dos principais grupos da atual cena global ghettotech (que une sonoridades dos guetos a uma levada eletrônica), o Buraka se apresenta hoje no festival junto com o Mix Hell, dupla eletrônica formada pelo baterista Iggor Cavalera e sua mulher, Laima Leyton.
EMICIDA: Leandro Roque de Oliveira, vulgo Emicida, ganhou fama disparando versos de improviso nas batalhas de MCs realizadas no eixo Rio-São Paulo. Combinando influências black americanas e nacionais, Emicida é o mano da vez do rap nacional. No show, ele tocará as faixas de seu primeiro disco solo, “DooZicaBraba e a revolução silenciosa”, e de suas mixtapes lançadas na web.
GUI BORATTO: Apesar dos teclados e sintetizadores e do balanço com pé no techno, Gui Boratto garante: seu novo disco, “III”, é bem rock and roll. A presença dele no festival, hoje, é explicada pelo sucesso “Beautiful life”, de seu disco de estreia, “Chromophobia” (2007), que deu passe livre para o músico ir de raves a festivais de rock, transformando-o num dos maiores nomes da eletrônica nacional.
IVETE SANGALO: Depois de participar de edições em Lisboa e Madri, Ivete Sangalo estreia hoje na versão brasileira do Rock in Rio e vai mostrar uma hora e dez minutos de seu axé na Cidade do Rock:
POLÊMICA :'Ninguém tem obrigação de gostar de mim', diz Ivete Sangalo sobre Rock in Rio
— Não vou fazer malabarismos, dar cambalhota ou me fantasiar de roqueira para conquistar o público — diz Ivete em entrevista ao GLOBO. — Sou uma cantora de axé e por isso fui contratada para o festival. É perigoso fazer algo que não seja natural, porque fica perceptível. Mas vai ter uma pegada rock no meu show, sim.
Apesar de ser fiel ao axé baiano, a cantora confessa ser fã de um rock bem pesado (“ouvi AC/DC durante toda a minha adolescência”, conta) e surpreende ao dizer o nome da banda que mais espera ver no festival:
— É a System of a Down (que se apresenta neste domingo). Na hora que eles tocarem “B.Y.O.B.”, vou enlouquecer — brinca.
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LENNY KRAVITZ: Multifacetado, Lenny Kravitz é cantor, produtor, arranjador e compositor de seus discos. Neles, acostumou-se a tocar e gravar cada detalhe de guitarra, baixo, bateria e sintetizadores, entre outras ferramentas que moldam sua sonoridade que transita entre o vintage e o moderno. Vencedor de quatro prêmios Grammy, Kravitz volta ao Rio após quatro anos, para apresentar as canções de seu novo e nono álbum, “Black and white America”, além dos muitos hits que marcam sua carreira, como “Let love rule”, “It ain't over $it's over”, “Are you gonna go my way”, “Fly away”, “American woman”, “Can't get you off my mind”, “Again”, entre outros.
Kravitz é um dos maiores nomes da música negra americana atual. Cruzando fronteiras entre todos os gêneros black, do soul ao funk, do blues ao rock, e chegando ao pop justamente por ser uma espécie de amálgama de todas essas referências, o cantor tem tudo para incendiar a plateia com seus petardos roqueiros, assim como deve formar novos casais com o teor de suas baladas açucaradas.

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